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- Fanfic escrita por Gabi Doimo. Twitter: @Gabi_doimo CAP. 3
N.A.: Hello Darlings *-* Postando 3º capítulo espero que gostem, pois eu adorei escrever ele. Quero lembrar-lhes de que os personagens são da série Supernatural e não me pertencem e alguns são frutos da minha imaginação, não ganho nenhum centavo com eles ao não ser a satisfação de vocês leitores. A Meg dessa Fic é que aparece na quinta temporada tá! A Ruby é a atriz que está casada com Jared na vida real!
Esclarecimentos: Essa fic conta a história do casal Castiel e Meg em universo alternativo ou seja todos são humanos. Se você gosta de se aventurar por histórias novas e universos diferentes com seus personagens de Supernatural, por favor, seja muito bem vindo. Agora se você é tradicionalista leia se quiser mas você também é muito bem vindo.
Classificação: Essa história não é recomendada a menores de 16 anos por conter senas de sexo e violência (ao londo da história) mas se você se considera velho o bastante e se seus pais não se incomodam vai em frente leia e se feliz.
Resumo: Essa é a história de um homem e uma mulher que por obra do destino foram colocados no mesmo prédio e coincidentemente no mesmo andar. Ela com seus 26 anos acabada de se formar na academia de policia Ele um agente da polícia federal há 8 anos já com seus 35 anos e alguns inimigos. O que o destinos reserva pra eles? Acompanhe e saberá.
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III
A neblina grossa tinha tomado conta do lugar, e Meg notou que, quando ela respirava um vapor saia de sua boca. 'Que estranho, ficou frio de repente' ela pensou. Foi quando ela percebeu que não sabia como tinha chegado naquele lugar, parecia uma mata ou algum tipo de floresta. Olhou pra cima, mas não conseguiu ver o céu por causa da copa das árvores que se encontravam umas com as outras. Era noite e ela vestia apenas uma camisola fina de seda e estava descalça; abraçava a si mesma tentando enganar o frio. Ela caminhava pelo lugar sem entender como havia parado ali, o medo se instalando em seu peito fazendo seu coração se acelerar. Olhou a sua volta desesperada. Meg jurava que tinha sentido uma presença e estava perto dela.
- Quem está aí? – ela gritou para a escuridão – Responda!
No meio daquela escuridão ela achou ter visto dois olhos amarelos refletindo, mas não viu o rosto, apenas os olhos que sumiram no mesmo instante que ela piscou. Ela começou a correr e pedir ajuda. Aquele medo era insuportável, alguma coisa a perseguia. Sentia os olhos amarelos em suas costas. Sua visão ficou embaçada por causa do choro que já estava nos seus olhos, as lagrimas escorrendo por sua face fazendo-a tropeçar em um tronco caído, e desabar ao chão.
Quando olhou para cima, tentando se levantar viu aqueles olhos amarelos outra vez. Mas agora eles tinham um corpo e era o de um homem com um sorriso maléfico. O homem levantou-a do chão agarrando-a pelo pescoço, ela não sentia realmente dor, mas o chão sob seus pés rodava; estava ficando sem ar e não conseguia mais gritar. Só conseguia escutar a risada daquele homem.
Foi quando veio um clarão insuportável; ela fechou os olhos, não enxergou nem ouviu mais nada. Só sentia que estava no chão, de joelhos.
Piscou algumas vezes tentando recuperar a visão e quando ela conseguiu enxergar com nitidez, viu que o homem dos olhos amarelos havia sumido. Era dia novamente, a noite se fora e outro homem estava parado a alguns metros de distância de onde ela estava.
O Homem vestia um terno azul escuro com um sobretudo bege meio surrado de tanto uso; tinha a beleza magnífica de um anjo e Meg podia jurar que tinha visto asas nele. Ele vinha em sua direção e assim que a alcançou, olhou nos olhos dela com compaixão, pegou-a pelos ombros e a levantou do chão. Meg sentiu um dos braços dele dando a volta em sua cintura e com a outra mão livre tocou o rosto da jovem com delicadeza, aquele toque dos seus dedos na sua pele era quente como o sol, um sentimento de serenidade tomou conta do frio e do medo.
Encarando o seu anjo protetor, Meg só conseguia ver o mar azul infinito dos olhos do homem que a encarava com o rosto sereno. Ela não conteve a vontade de beijá-lo e encostou sua boca na dele, que não hesitou e abriu passagem para que suas línguas se encontrassem, o medo abrindo passagem para o mais puro êxtase. Quando ela abriu os olhos novamente eles estavam em outro lugar, um vasto campo de grama verde, as borboletas dançavam no ar e sol brilhava calmo e aconchegante. O anjo, porque ele era realmente um anjo, pegou na mão dela e entrelaçando seus dedos, voltou a beijá-la cada vez com mais desejo. Suas respirações se tornavam cada vez mais entrecortadas e rápidas, o hálito quente do anjo encontrando o seu.
Eles pararam de se beijar para tomar fôlego e se deitaram na grama, a mão do anjo desceu pelo pescoço de Meg, parando em um de seus seios o acariciou sensualmente e voltou a beijá-la. A policial colocou seus braços em volta do pescoço do anjo debruçado sobre ela, e com uma das mãos puxou levemente os cabelos da nuca do anjo, fazendo-o gemer baixo com a garganta. Ele continuou descendo a mão esquerda pelas curvas dela até alcançar a barra de sua camisola e colocando as mãos por baixo dela para tirá-la por completo, deixando-a apenas de calcinha. Ele olhou para o rosto da moça que estava com os olhos fechados e mordendo o canto do lábio inferior...
-Meg – ele falou finalmente o nome dela – Meg...
- Meg... Meg acorda! – Ruby chacoalhava a amiga que ainda estava desmaiada na cama – Nós vamos nos atrasar.
- HUmmm... – Meg resmungou.
- Anda logo bela adormecida. – Ruby puxou o edredom de cima de Meg.
- Que horas são? – Meg disse finalmente.
- São 6:30, ainda bem que eu consegui acordar cedo se não a gente estaria frita. – Ruby respondeu.
- Maldito vinho. – Meg falou se sentando na cama pondo a mão na cabeça e se lembrando do sonho maluco que teve com o vizinho e deu um suspiro.
- O que foi? - Perguntou a amiga que fuçava dentro do guarda-roupa de Meg.
- O vinho me fez ter um sonho muito estranho com o nosso vizinho.
- O vinho foi o culpado ou foi o próprio vizinho? – Ruby ria da amiga.
Meg se lembrou do dono daqueles olhos azuis da noite passada – Como um homem lindo daqueles consegue ficar solteiro por aí? E pra completar ele é policial federal.
- Ah Meg tenho certeza que deve chover mulher na horta dele – Ruby respondeu as interrogações da amiga – ou ele é do tipo "cafa"¹ ou ainda não encontrou a mulher certa.
- Eu ainda vou descobrir qual é a dele! Mas o que você está procurando aí dentro? – Meg se levantou da cama e indo em direção de Ruby.
- Eu não tenho uma camisa do uniforme passada... Você tem alguma sobrando pra me emprestar?
- Está bem aí na porta do canto Ruby, mas não se acostuma não heim.- Meg disso isso já no corredor indo para o banheiro.
Durante o banho, a sensação gostosa da água quente caindo na nuca, ela se lembrou do sonho, que poderia ser chamado assim por causa do resgate do seu anjo protetor, porque o que houve antes era um verdadeiro pesadelo. Aquele beijo foi sensacional! Meg sentiu vontade de matar a amiga na hora em que ela a chamou para se levantar, mas hoje era um dia importante para as duas. Hoje elas iriam se apresentar na companhia designada a elas. Até hoje elas não sabiam se foi obra do destino ou pura sorte de terem conseguido trabalhar no mesmo lugar.
Quando ela chegou à cozinha para preparar o café da manhã teve uma baita surpresa: a mesa da cozinha já estava posta com um super café da manhã, e um brutamontes musculoso sentado na mesa passando manteiga no pão, e olhando para um jornal que estava aberto em cima da mesa. Assim que ela entrou na cozinha, ele olhou pra ela e sorriu.
- Bom dia Meg. – ele disse todo simpático
- Bom dia Sam, eu tinha me esquecido que você tinha dormindo aqui esta noite – ela falou sentando-se à mesa e pegando a jarra com suco de pêssego. Sam tinha chegado um pouco depois que Cass havia saído.
- Eu arrumei a mesa do café para vocês – Sam explicou a mesa toda arrumadinha que Meg olhava agora – Como não vou poder levar minha namorada querida neste dia tão importante... Para vocês duas... Resolvi acordar cedinho e ser gentil. _ele completou, com um enorme sorriso. Sam era advogado e trabalhava em uma empresa muito famosa de São Paulo.
- Ficou lindo, mais eu sei que isso tudo é só pra Ruby, Sam. – ela o olhava pelo canto do olho e depois riu.
- Que é isso Meg, você é como uma cunhada pra mim, e uma cunhada muito divertida e meio maluquinha também – Sam terminou olhando para Meg com um sorriso amarelo.
- Eu sei, estou apenas brincando – Meg se explicou – mas gostei do 'maluquinha' – ambos riram, descontraídos.
Ruby entrou na cozinha deu um beijo no Sam e se sentou – Toma o café logo Meg, que a gente não pode se atrasar.
- Calma Ruby, a gente nem está tão atrasada assim. Você é muito apavorada, sabia? Ruby mostrou a língua pra amiga e depois mordeu um pedaço de pão.
- Entendi. Ruby, vou terminar de arrumar minhas coisas e podemos sair – Meg se levantou, ainda terminando o copo de suco.
Estavam os três já no elevador, quando ouviram alguém pedir pra segurar o elevador. Meg reconheceu a voz e quando Cass entrou no elevador, a jovem policial ficou com um pouco de vergonha ao se lembrar do sonho que teve com ele.
- Obrigado pessoal – Agradeceu Cass entrando no elevador se fechando a porta atrás dele.
_Bom dia, Castiel. _Ela falou
- Bom dia Meg, bom dia Ruby. – Cass disse e olhou para o monstro ao lado de Ruby. Ela apresentou o Sam como seu namorado, os homens se cumprimentaram sorridentes.
Cass estava vestindo uma jaqueta de couro dessas que motoqueiros usam, e em uma das mãos segurava um capacete. Meg não deixou de reparar em como ele estava lindo de jaqueta de couro; ela tinha um fraco por motoqueiros e ver seu vizinho assim só deixou-a mais instigada. Cass que não era bobo percebeu o olhar da moça nele e se segurou pra não rir.
- Então você é o famoso Castiel, o policial federal? – Perguntou Sam.
- Famoso eu, quem disse isso? – Cass estava rindo sem graça.
- Meg – Sam respondeu inocente com um sorriso; logo sua expressão mudou ao sentir a dor aguda de uma cotovelada que vinha de baixo da suas costelas. Sam olhou pra Ruby e leu os lábios dela, que diziam para ele calar a boca.
Meg arregalou os olhos para Sam, fazendo uma careta, mas a desfez assim que percebeu um par de olhos azuis sobre ela, sorrindo docemente para o vizinho.
- Bem... É que... – Meg falava gaguejando sem saber onde enfiar a cara, e desejando esganar o namorado da amiga. Ela não queria que Castiel percebesse que ela estava dando moral, não tão cedo, ela queria conhecê-lo melhor antes. Foi salva pelo gongo; a porta do elevador se abriu no estacionamento do prédio. 'Ufa'!
- Bom serviço pra você Cass. – Meg falou saindo apressada do elevador em direção do carro deixando Cass para traz e esquecendo até de conferir qual era o modelo da moto que ele pilotava.
- Foi um prazer te conhecer Castiel. – Sam o cumprimentou e se despediu, assim como Ruby.
- O prazer foi meu. – Cass disse gentilmente, mas com um pouco de receio pelo tamanho do homem. – Tchau Ruby.
Enquanto eles andavam em direção aos carros, Ruby repreendia Sam que sem graça se desculpava dizendo que foi sem querer e que só queria ser gentil. Sam só tinha tamanho porque por dentro ele
era como uma criança, doce e super amigável.
Cass andou em direção à sua moto pegando as chaves do bolso e destravando o alarme e não conteve um sorriso de lado, lembrando-se da expressão envergonhada de Meg pouco tempo atrás. Ficou feliz por isso, a idéia do vinho tinha funcionado bem. Chegando perto da moto ele colocou o capacete e sentou na sua moto, uma Custom modelo Honda Shadow 750 na cor preta. Já com a chave na ignição ele deu partida na moto e veio aquele ronco que só as Custom sabiam ter, engatou a primeira marcha e acelerou seguiu em direção ao portão saindo do prédio.
Há poucos metros do prédio alguém estava dentro de um carro estacionado embaixo de uma árvore, pois não queria ser visto. Observando o policial saindo do prédio, após o moto passar, ele olhou no relógio verificando a hora deu a partida no carro e saiu seguindo Cass pelas ruas de São Paulo.
Fim do 3º Capítulo
Continua...
¹ Expressão usada por mulheres para denominar homens cafajestes.
Quase um publicitário. Ama rock, principalmente os antigos, e muita cultura nerd. Apaixonado por João Pessoa-PB. Fundador do Filosofia Anime.
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