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- Fanfic escrita por Gabi Doimo. Twitter: @Gabi_doimo CAP. 2
N.A.: Oi de novo! Postando 2º capítulo da minha Fic espero que gostem. Quero lembrar-lhes de que os personagens não me pertencem e alguns são frutos da minha imaginação e que eu não ganho nenhum centavo com eles ao não ser a satisfação de vocês leitores. Mudei o nome da Fic acho que agora está decente, a Meg dessa Fic é que aparece na quinta temporada tá! A Ruby é a atriz que está casada com Jared na vida real!
Oferecimentos: Esse capítulo eu quero oferecer para as pessoas que eu conheçi aqui na entre elas a Bruna Moraes foi através dela que eu descobri as fanfics e agora estou me arriscando nesse mundo maravilhoso que é o das Fanfics. *-*
Esclarecimentos: Essa fic conta a história do casal Castiel e Meg em universo alternativo ou seja todos são humanos. Se você gosta de se aventurar por histórias novas e universos diferentes com seus personagens de Supernatural por favor seja bem vindo. Agora se você é tradicionalista leia se quiser mas você também é muito bem vindo.
Classificação: Essa história não é recomendada a menores de 16 anos por conter senas de sexo e violência (ao longo da história) mas se você se considera velho o bastante e se seus pais não se incomodam vai em frente leia e se feliz.
Esse caítulo não está totalmente betado porque eu acrescentei algumas coisas depois que minha beta me enviou corrigido então pode conter erros de português básicos. Nesse capítulo eu quis mostrar um pouco da vida da Meg como ela conheceu Ruby e tudo o mais, os pais dela que aparecem aí, eu os criei e por enquanto decidi não dar nomes.
Resumo: Essa é a história de um homem e uma mulher que por obra do destino foram colocados no mesmo prédio e coincidentemente no mesmo andar. Ela com seus 26 anos acabada de se formar na academia de policia Ele um agente da polícia federal há 8 anos já com seus 35 anos e alguns inimigos. O que o destinos reserva pra eles? Acompanhe e saberá.
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II
Carregou a arma com o pente destravou e engatilhou, colocou os protetores de ouvidos e mirou para um alvo com a forma de um homem pintado de preto a alguns metros a frente. Após a ordem de abrir fogo ela descarregou as quinze balas que havia na sua arma e esperou para conferir o alvo.
- Muito bem Tenente Meg, você consegue melhorar a cada dia que passa – disse o Tenente Zacharias.
Aquilo era como uma dose de um bom calmante pra ela, tirando as aulas de defesa pessoal, as que ela mais gostava era as de prática de tiro. Ela não sabia explicar aquilo parecia que ela descarregava toda a sua raiva naqueles alvos.
Faltava menos de um mês para a formatura da sua turma e ela tinha aquela sensação de que tinha chegado lá para começar o curso ontem. Lembrava-se direitinho do dia em que se apresentou para o começo do curso, tudo muito novo pra ela mais ao mesmo tempo fascinante.
Quando soube que tinha passado no ultimo teste, o de investigação social, não cabia tanta alegria dentro de si 'finalmente vou começar a minha vida, vou sair desse fim de mundo que é essa cidade' pensou Meg de tanta felicidade. Ela morava numa cidadezinha do interior de São Paulo, simplesmente não suportava mais aquelas pessoas que via todos os dias quando saía de casa, aquelas pessoas ignorantes, típico dessas cidades.
Sempre quis ser policial, desde seus 14 anos, foi quando ela decidiu o que faria da vida, seus amigos e familiares sempre questionavam 'Mas porque polícia?' 'Isso é coisa de homem' 'maldito preconceito' ela pensava a cada vez que ouvia essas palavras mais ela tinha a certeza de que era isso mesmo que seria, pra mostrar que ela era capaz, que as mulheres eram capazes de fazer qualquer coisa.
Meg também tinha a influência do seu pai que era policial, está certo que ele era apenas um Cabo da polícia militar, só que ele sempre deu força, não era como os outros pais que acham que a filha tem que trabalhar em profissões de mulheres. Seu pai sempre cobrava dela o melhor, ajudou com o treinamento físico e como se comportar na entrevista de avaliação psicológica. Meg passou na primeira vez que prestou a prova, isso é raro, ela pensava que era sorte mais foi o esforço e desempenho que ela teve para alcançar seu sonho.
- O Tenente Zacharias não desiste não é? – Meg escutou a voz de sua amiga, tirando-a de seus pensamentos.
- Qual é Ruby, já falei pra você parar de falar isso. – reclamou Meg com a amiga.
- Mas é verdade, ele sempre deu em cima de você – rebateu a amiga – Você tinha era que aproveitar pra tirar proveito da situação.
As duas amigas olharam para o Tenente Zacharias, que estava a alguns metros dali dando instruções de mira para um aluno. Ele era um homem já nos seus 50 anos e de cabelos brancos e começando a ficar calvo, o tempo já havia castigado ele. Meg olhou para Ruby que também estava olhando-a.
- Nãooooo – as duas falaram em uníssono e caíram na risada.
- Algum problema meninas? – Perguntou o Tenente que agora olhava na direção delas.
- Não senhor – respondeu Meg
- Então continuem praticando.
- Sim senhor – responderam as duas juntas novamente que se seguravam para não rir de novo.
Meg conheceu a amiga durante o curso, ela também vinha do interior do estado então as duas se tornaram boas amigas. Logo nos primeiros dias de curso Ruby se aproximou de Meg no alojamento enquanto ela arrumava suas coisas no armário.
- Você também conhece essa marca? – Perguntou ela perguntou apontando para uma bolsa que Meg segurava nas mãos.
- Claro, eu adoro, mas eu compro pela internet, eu vim do interior e lá não tem esse tipo de marca. – Responde Meg.
- Eu adoro... Também compro pela internet. Morar no interior é um saco! – Ruby falou com desdém.
Depois daquele dia as duas não se desgrudaram mais, nasceu uma amizade muito forte, elas se diziam como irmãs, até discutiam, e com freqüência mas não conseguiam ficar longe uma da outra.
A aula de pratica de tiro tinha acabado e como era a última aula elas estavam caminhando em direção aos alojamentos mas no meio do caminho Meg avistou Gabriel ele era Sargento e foi transferido para lá um ano atrás pra trabalhar na área de mecânica e reparos de viaturas. Um belo dia ele chamou Meg pra sair ' Não tenho nada a perder mesmo' pensou Meg não era sempre que um loiro daqueles a chamava pra sair. Ela gostava de sair com ele sempre a tratava bem mais para Meg ele não era o tipo que ela queria ter um relacionamento sério, na verdade ela tinha um pouco de medo de relacionamentos sérios.
- Vai indo que eu te encontro no alojamento – falou Meg pra amiga.
Ruby olhou pra ela em desaprovação – Mas não demora porque hoje nós temos que ir ver aquele apartamento, eu já estou cansada de ver apartamentos pra alugar se esse não for bom eu desisto.
- É rápido eu não demoro – Meg acalmou a amiga que seguiu em direção ao alojamento e ela foi de encontro ao rapaz.
- Oi Gabriel – Meg parou do lado da viatura que ele estava concertando.
- Oi Meg – Ele abriu um sorriso quando a viu – Tudo bem querida?
- Tudo sim e você?
- Eu to bem sim. Essa viatura está me tirando a paciência mas fora isso está tudo certo. – Gabriel olhou para o capô aberto da viatura e em seguida olhou para Meg.
- Agente precisa conversar você tem um tempinho? - Meg falou olhando para o lado.
Gabriel ficou parado olhando pra Meg, ele tinha o pressentimento de que não iria gostar daquela conversa. – Claro, pode falar. – Disse isso fechando a cara.
- Não está dando certo... Você sabe? Nós. - Meg disse isso encarando-o.
- Mas por quê? Meg agente se diverte tanto! – Gabriel agora estava bem perto de Meg. – Nós estávamos nos dando bem.
- Eu sei disso mas não é o bastante Gabe. E eu não quero machucar você, me machucar entende?
- Olha... Você que sabe o que faz, a vida é sua. – Gabriel falou se afastando e virou as costas deixando ela sozinha.
Meg ficou abismada com a atitude que ele teve, ela pensou que conhecia Gabriel mas estava enganada. Ela ficou assustada 'como as pessoas mudam tão rápido' ela pensou. Mas estava atrasada pra ver aquele apartamento depois ela resolvia isso e ela tinha a sensação de que ainda não tinha acabado.
O corretor de imóveis as levava por um corredor até pararem em frente a uma porta, olhando o prédio de fora Meg e Ruby gostaram da aparência e agora precisavam conferir o apartamento por dentro. Quando elas entraram no imóvel parecia que ele tinha caído do céu, olharam a sala os dois quartos a cozinha a área de serviço o banheiro, tudo o que procuraram por meses, perfeito e em ótimas condições, depois que elas colocassem suas coisas o apartamento ia ficar lindo, depois que o corretor disse o preço do aluguel...
- Nós ficamos com ele – disseram as duas em uníssono olhando uma na cara da outra. Isso sempre acontecia com elas.
Logo depois da formatura elas já estavam se mudando pro apartamento a maioria dos móveis elas já tinham comprado ou ganhado dos pais, eles estavam na loja esperando receber carta branca para serem entregues.
Aliás, a formatura foi linda, todos os formando uniformizados, e os convidados com roupas de gala. Os pais da Meg estavam lá, ela se emocionou muito quando olhou para o seu pai e viu que ele estava muito emocionado e chorando ao lado de sua mãe que também chorava sem parar. A solenidade contou com desfiles de oficiais,
cavalaria e carros da corporação. Meg recebeu de seu padrinho a espada que é símbolo do oficial da Polícia Militar, nessa hora Meg não se conteve de emoção e chorou muito com a sensação forte de dever cumprido, ela estava muito feliz.
No fim de tudo, quando o comandante deu a ordem de desancar e marche, todos bateram o pé direito no chão numa cadencia perfeita e jogaram seus quepes para o alto. Todos os alunos se abraçaram desejando parabéns e também boa sorte para seus companheiros de turma. Depois disso Meg foi correndo ao encontro de seus pais.
-Pai, mãe! – Meg estava abraçando-os – Agora eu sou uma Tenente.
- Parabéns filha – disse o pai de Meg que tinha os olhos molhados e começava chorar novamente – Você conseguiu, dever cumprido.- Meg agora chorava também.
- Ahh Meg minha filha – disse a mãe dela – Você está linda, parabéns. – as duas se abraçavam agora.
- Obrigada gente, agora para com isso se não eu não paro de chorar. – Meg limpava os olhos que estava todo borrado de maquiagem.
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Meg estava no apartamento novo, organizando e arrumando tudo, Ruby estava com ela também.
- Eu estou ficando louca Meu Deus! – Ruby falava no meio daquela bagunça. Homens pra todo lado carregando e montando móveis.
- Cuidado com isso moço pelo amor de Deus – Meg falava pra o cara que estava montado o guarda- roupa com as mão na cabeça.
Quando já estava entardecendo os móveis estavam todos montados mas elas precisavam desempacotar os objetos e colocá-los no seus devidos lugares. Meg estava no seu quarto arrumando suas roupas e ouviu a companhia tocar ela terminou de colocar umas roupas que ela estava dobrando na gaveta e foi em direção a sala.
- Ruby... Quem é? – Perguntou ela no meio do corredor chegando na sala. Quando ela chegou lá viu que tinha um homem parado na sala, e que homem. Meg o olhou dos pés a cabeça analisando cada detalhe daquele deus que estava no seu apartamento. Castiel era alto tinha o corpo esbelto e sarado na medida certa o queixo bem marcado e com uma covinha linda e tinha os olhos, Meg se perdeu naquela imensidão de mar azul que a encarava 'Da onde que saiu isso' ela se perguntava.
- Esse é nosso vizinho do apartamento ao lado, Castiel. E adivinha só? Ele trouxe vinho pra gente como presente de boas
vindas. – Ruby informou para a amiga com quem dividia o apartamento
' Que lindo e ainda por cima é nosso vizinho' Meg estava sorrindo agora não podia querer coisa melhor depois de um dia duro de mudança... Mudança essa palavra a fez lembrar a bagunça que estava o apartamento e ficou super sem jeito.
- Oi! Eu sou a Meg. – Disse Meg andando em direção ao Cass, sorrindo e estendendo a mão para cumprimentá-lo.
- Eu sou o Cass – Ela ouviu a voz que saiu da boca do rapaz, uma voz grave daquelas que te deixam arrepiada.
- Não repara a bagunça – Disse Meg apontando para as caixas – Nós ainda estamos organizando tudo, decidindo onde vai ficar cada coisa sabe?
Durante a conversa que eles estavam tendo na cozinha enquanto bebiam vinho Meg não conseguia para de pensar em como não havia encontrado aquele homem antes, ele era o sonho de consumo de muitas mulheres por aí, pelo menos era o dela. Ela estava adorando o apartamento novo e agora que tinha conhecido o seu mais novo vizinho ela passou a amar aquele lugar.
Quando Cass falou que precisava ir embora ela quase pediu para
que ele ficasse mais um pouco lá, mas ela se lembrou que ele era um homem com suas obrigações como qualquer outro, aliás, ela também era. Teria que acordar cedo amanha para seu primeiro dia de trabalho com recém formada na academia e estava ansiosa para isto.
Meg levou Cass até porta se despedindo daquele monumento que era seu vizinho e seu coração acelerou quando ele lhe deu um beijo no rosto bem no canto de sua boca e encarando aqueles olhos azuis abriu a porta e o viu sair de seu apartamento. Ela correu até a cozinha para fofocar com sua amiga sobre Castiel.
- Ruby... – ela gritou enquanto corria pra cozinha.
Fim do 2º Capitulo.
Continua...
Quase um publicitário. Ama rock, principalmente os antigos, e muita cultura nerd. Apaixonado por João Pessoa-PB. Fundador do Filosofia Anime.
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