> Fanfic escrita por Gabi Doimo. Twitter: @Gabi_doimo CAP. 4
Postado por: Marcus Vinícius 18 de nov. de 2011

N.A.: Postando mais um capítulo, estou meio triste porque não teve muitas reviews, mas eu vou continuar firme e forte! Não gostei muito desse capítulo mais ele é importante pra o próximo. Quero agradecer muito a minha Beta por revisar pra mim ela está me ajudando muito, não sei o que faria sem ela.

Esclarecimentos: Essa fic conta a história do casal Castiel e Meg em universo alternativo ou seja todos são humanos. Se você gosta de se aventurar por histórias novas e universos diferentes com seus personagens de Supernatural, por favor, seja bem vindo. Agora se você é tradicionalista leia se quiser mas você também é muito bem vindo.

Classificação: Essa história não é recomendada a menores de 16 anos por conter senas de sexo e violência mas se você se considera velho o bastante e se seus pais não se incomodam vai em frente leia e se feliz.

Resumo: Essa é a história de um homem e uma mulher que por obra do destino foram colocados no mesmo prédio e coincidentemente no mesmo andar. Ela com seus 26 anos acabada de se formar na academia de policia Ele um agente da polícia federal há 8 anos já com seus 35 anos e alguns inimigos. O que o destino reserva pra eles? Acompanhe e saberá.

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                                                                IV


Continuavam rindo assim que desceram do New Beetle Vermelho em que vieram, carregando suas mochilas com seus uniformes. O carro de Meg tinha sido um presente de seu orgulhoso pai por ter passado para a academia de polícia: ela sempre quisera um carro daqueles e agora o vermelhinho era seu xodó. Meg tinha aproveitado o caminho, enquanto dirigia, para contar o sonho erótico que tivera com o vizinho, arrancando gargalhadas e suspiros de Ruby. Agora, estavam na porta da facilidade da polícia; prenderam a respiração por um momento, simultaneamente. A sintonia de amigas de verdade.
- Lá vamos nós – Ruby falou olhando pra amiga que apenas acenou com a cabeça.
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Cass parou por um instante na esquina do prédio sede da polícia federal, dando um gole em seu copo de café, admirando a construção moderna com toda sua imponência apontada para o céu, antes de apressar o passo e adentrar, atravessando o chão de granito reflexivo em direção ao elevador. Logo notou um de seus colegas andando em sua direção, dando graças a Deus de encontrá-lo.
-Cara onde você estava? Crowley está que nem louco atrás de você – o rapaz disse quando o alcançou, pronto para entrar com ele dentro do elevador. Cass calmamente deu o último gole e jogou o copo descartável na lixeira antes de entrar:
- O que aconteceu? – Cass perguntou apertando o botão do andar desejado.
- Parece que teve uma denúncia de tráfico de cocaína no aeroporto de Congonhas e ele quer que você lidere as buscas.
- Nada como começar um dia com apreensão de drogas,não é mesmo? – o moreno falou sorrindo, olhando para porta do elevador que se abria.
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Já vestidas com suas fardas, agora a dupla esperava ansiosa para falar com seu novo chefe.
- Senhoras, o capitão espera vocês na sala dele. – disse a mesma policial que as atendeu na recepção e prontamente as guiou até o vestiário anteriormente, levando-as pelo corredor até porta. Chegando lá, ela bateu na porta, abrindo-a em seguida.
- Senhor as tenentes recém chegadas estão aqui.
- Elas já podem entrar, Joyce. – disse uma voz masculina de dentro da sala.
- Podem entrar. – A moça falou abrindo passagem com a porta.
- Muito obrigada. – Meg e Ruby falaram juntas.
- Com licença, 2ª Tenente Masters se apresentando, Senhor. – Meg falou assim que entrou na sala batendo continência seguida por Ruby, repetindo a continência padrão.
- Com licença 2ª Tenente Ruby se apresentando, Senhor.
O homem atrás da mesa era tudo menos o que elas esperavam. Para pra começar ele era bem novo, ou ao menos, aparentava estar na faixa dos 40 anos; era loiro, tinha olhos azuis e quando ele se levantou estava impecavelmente alinhado dentro de seu uniforme, impondo respeito.
-À vontade. - assim que elas relaxaram a postura, ele se apresentou, estendendo a mão para cumprimentá-las. _ Bem vindas, Sou o Capitão Balthazar. Por favor, fiquem a vontade. – Ele voltou a se sentar e apontou as cadeiras na frente de sua mesa, onde elas se sentaram e agradeceram.
- Então como estão se sentindo como recém formadas? Ansiosas para começarem o trabalho em campo? – O homem analisava os papéis de apresentação das meninas.
Ruby como sempre afobada, respondeu primeiro. – Estamos sim, mas nós tivemos alguns trabalhos em campo durante o treinamento.
- Pois é, mas como formadas, será a primeira vez... Sempre dá aquele friozinho na barriga. – Disse Meg colocando a mão na barriga tentando ser a mais educada possível para o capitão que nessa hora tirou os olhos do papel e olhou pra ela.
- Bom então vai ser o seguinte: precisamos de um tenente para trabalhar na rua, e um pra trabalhar aqui na administração. – Balthazar disse juntando as mãos – E como eu percebi que vocês são amigas e da mesma turma, vou deixar vocês escolherem.
Elas se olharam e Meg sabia da preferência da amiga por trabalhar na administração, até porque Sam havia pedido isso pra Ruby. Ele não queria ver-la se arriscando nas ruas perigosas de São Paulo. Já Meg queria exatamente isso, gostava de sentir a adrenalina no corpo quando tinha que atender uma ocorrência e queria ter a experiência de trabalhar na capital no currículo.
- Eu fico na rua. – Meg disse entusiasmada, fazendo com que o capitão erguesse umas das sobrancelhas se surpreendendo com a resposta imediata dela.
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Vai ter show da minha banda no Bell's sexta-feira. Quantos nomes coloco na lista? Me liga. Marcos
Cass sorriu, enquanto checava suas mensagens no celular. Tinha acabado de chegar de volta ao prédio da polícia Federal, e estava se inspirando para começar o relatório da apreensão no aeroporto, depois do almoço, mas ainda tinha alguns minutos livres. Marcos era um grande amigo, eram bem próximos e se conheciam há muito tempo, por isso se tratavam sem frescuras. Além disso, a banda dele era muito boa. Os shows já estavam ficando bem disputados, mas eram grandes amigos e o cara sempre que podia guardava convites para Castiel. A banda costumava se apresentar num bar a poucos quarteirões de onde Castiel morava. E isto também era uma grande vantagem.
E Cass já até tinha alguém em mente para levar ao show... A idéia até provocou um sorriso em seu rosto. Só restava saber se ela estaria disponível.
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- Põe as mãos na parede, rapidinho, e nada de malandragem. Te pegamos no flagra, então é melhor ficar quietinho. – Meg ordenou com a arma apontada para o rapaz que estava roubando carros
naquele bairro. Enquanto ela dava voz de prisão para o meliante que já estava encostado na parede, um dos seus parceiros revistava e algemava o bandido, levando-o para dentro da viatura logo em seguida.
O turno dela já estava acabando, só iria levar o bandido para a delegacia e com sorte terminaria rápido por lá. Para o seu primeiro dia de trabalho foi um pouco exaustivo, mas logo estaria em casa tomando um banho quente e relaxando.
- O que você vai querer comer Ruby? – Meg gritou da cozinha.
- A eu estava pensando naquele strogonoff que você faz que é uma maravilha Meg.
- Ai mais eu estou morta de cansada e vai demorar pra fazer. – Meg se queixava.
- Faz Meg, por favor... Você sabe que eu te adoro. – Ruby fez sua melhor voz de piedade que pode de dentro do banheiro enquanto tirava a roupa pra entrar no chuveiro. – Eu termino aqui e vou te ajudar.
- Está bem, sua chantagista!
Enquanto Ruby tomava seu banho, logo após chegarem do primeiro e exaustivo dia de trabalho, Meg cozinhava. Ela adorava fazer isso, até tinha planos de fazer um curso para se especializar, algum dia desses. Ela sabia que existiam cursos ótimos de dois anos de duração e quando as coisas estivessem mais estabilizadas na sua nova Cia, quem sabe ela não investia nisso como um hobby? A policial estava tirando os ingredientes para o prato de dentro da geladeira, quando ouviu a campainha da porta.
- Será que é o porteiro? – Meg colocou as coisas na pia e foi atender a porta. Levou um susto quando viu quem era.
- Espero não estar atrapalhando? – Cass perguntou sem jeito, percebendo a cara que ela fez.
- Não, claro que não Castiel. – ela respondeu agora se recompondo e sorrindo – É que eu não esperava que fosse você, entra.
– Eu posso voltar outra hora se preferir. – ele não queria bancar o vizinho enxerido.
- Você não está atrapalhando. Eu só estou fazendo a jantar. – Meg terminou de fechar a porta assim que convenceu seu vizinho bonitão a entrar: - Você quer jantar com a gente?
- Eu ia adorar, mas já jantei. – ele falou triste por não poder aceitar aquele convite – E estou com umas coisas do trabalho pra
resolver em casa e vim aqui só pra fazer um convite pra você e pra Ruby.
- Ah! Sério? – Meg se animou – Por favor, senta. - ela apontou para o sofá onde em seguida se sentaram.
- Lembra daquele bar que eu falei que tem aqui perto?
- Claro que eu lembro! – a loira disse com um aceno de cabeça.
- Então um amigo meu vai tocar com a sua banda lá e perguntou se eu quero levar alguém... – ele parou no meio da frase olhando direto nos olhos dela. – Eu queria saber se você e a Ruby querem ir pra conhecer o lugar, ela pode levar o Sam também.
- Vai ser quando? – Meg perguntou interessada, pois ela queria saber se não estaria trabalhando no dia.
- Vai ser na sexta-feira que vem.
- Claro que a gente vai! Eu vou falar com a Ruby, com certeza ela vai querer ir. – Ela sorria e não consegui tirar os olhos daquele céu azul que eram os olhos de Cass. E estava quase explodindo de excitação por conseguir dele um convite para saírem.
- Que bom – o moreno falou se levantado e Meg o acompanhou – Está combinado então.
- Com certeza. Mas eu estou te devendo um jantar. – Ambos riam. – É sério, quando o apartamento estiver em ordem eu faço um jantar e você será meu convidado. E eu não aceito não como resposta.
- Como eu vou poder negar esse pedido vindo de você – Cass falou com todo seu charme, fazendo Meg corar um pouquinho. – Mas infelizmente eu tenho que terminar aquele trabalho, ou meu chefe me mata.
- Eu te levo até a porta. – Meg se despediu dele com mais um beijo no rosto. – Obrigada pelo convite.
- Eu que agradeço por você aceitar. – Mas uma vez ele jogava seu charme. Mal ele saiu, e Meg ainda exultava intimamente enquanto picava os champignons, Ruby surgiu na cozinha, recém saída do banho, de pijama e toalha nos cabelos.
- Tinha alguém aqui? Eu escutei conversa.
- Amiga, sexta-feira nós temos compromisso. – Meg respondeu pra Ruby empolgada, a morena não entendeu nadinha o entusiasmo dela.

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Fazê-la aceitar o convite para sair com ele tinha sido um passo e tanto em direção a sua linda e interessante nova vizinha, mas de algum modo ele sentia estar sendo correspondido no interesse que sentia. Ele estava feliz. Castiel queria muito conhecer Meg melhor, ela era o tipo de mulher forte determinada que corre atrás do que quer, e sempre consegue alcançar. Isso deixava Castiel ainda mais instigado por Meg, mas essa felicidade logo sumiu quando ele notou que seu celular piscava em cima da mesinha de centro da sala. Cass sentou-se no sofá pegando o aparelho, e olhou para o visor. Logo uma careta de desgosto surgiu em sua face:
- Mas será possível? – ele disse com raiva vendo as chamadas perdidas. – Essa mulher não desiste.
Continua...
Fim do Capítulo 4.


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N.A.: Quem será essa mulher misteriosa heim? Eu sei que esse capítulo foi simples mas no próximo vai um surpresa hahahaah! Quero ver vocês aqui!

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