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- FanFic: Limite, escrita por @yuugrantaine
Postado por: Marcus Vinícius
17 de out. de 2011
Limite
Notas iniciais do capítulo: Curtinha. Não arrumei título melhor, vai esse mesmo.
Celty estava parada, com a visão focalizada na luz vermelha de emergência que acabara de se acender, iluminando o final do corredor com seu brilho sinistro. Se pudesse, a dullahan choraria naquele momento.
- Não. – A transportadora digitou em seu aparelho. – Gostaria de ficar em casa hoje.
- Ah, vamos, Celty! – Pedia com tom arrastado. – Hoje é nosso aniversário! Foi nesse dia que nos conhecemos. E é como se fosse meu aniversário também porque minha vida mudou e teve um novo começo a partir do instante em que te vi.
Essas foram as palavras que convenceram a mulher a sair. Ela só não imaginou que se arrependeria amargamente.
Nesse instante, tudo parou.
Shinra caiu rapidamente, mais do que o corpo de Celty poderia responder aos reflexos, ordens ou adrenalina. Quando se ajoelhou para segurá-lo, o rapaz já tinha ido ao chão, o sangue se alastrando pelas roupas claras. No dado instante, era o homem o espetáculo que todos queriam ver, amontoando-se em um círculo com suas imperfeições, não a motoqueira sem cabeça. Ninguém se deu conta das suas sombras. Ninguém ouviu o grito surdo da dullahan.
- Ahahah... – O riso escapou fraco dos lábios vermelho-sangue. – Consegui recuperar... Seu presente.
Acordando do transe, se apressou em comunicar: não fale nada. Vou buscar ajuda. Mas não foi necessário, alguém já havia acionado o hospital, que enviou uma equipe de médicos legalizados. Eles abriam espaço na multidão, levando Shinra consigo. A mulher de negro os seguiu silenciosamente, como uma sombra à espreita da morte.
Foi desse modo que Celty chegou ali. Já não estava mais só, após ver a notícia veiculada às pressas na televisão, o homem mais forte de Ikebukuro estava ali. Nesses momentos, precisava ficar ao lado da amiga.
- Não se preocupe. – Quis fumar, mas voltou o maço para o bolso ao lembrar-se do local em que estava. –
Ele é forte. Já sobreviveu alguns socos meus.
Não respondeu, estava focada em outra coisa. Andava de um lado para o outro, nervosa. Era agradecida a Shizuo pelo apoio, mas não conseguia esquecer nem por um instante Kishitani Shinra. Ele, que a amava; ele, a quem amava.
Uniu as mãos e rezou. Logo ela, que costumava tomar vidas para si. “Por favor, Deus. Se você existe... Não o deixe morrer!”
Já não ligava mais caso não encontrasse sua cabeça. Naquela altura, Celty não era mais uma dullahan. Ela era simplesmente humana. E se Deus estivesse mesmo em todos os lugares, atenderia ao pedido daquela que aprendeu a ter um coração.
x
- Ei, Celty! Vamos sair. – O médico chamou com alegria que lhe era característica, um amplo sorriso aberto em seus lábios.- Não. – A transportadora digitou em seu aparelho. – Gostaria de ficar em casa hoje.
- Ah, vamos, Celty! – Pedia com tom arrastado. – Hoje é nosso aniversário! Foi nesse dia que nos conhecemos. E é como se fosse meu aniversário também porque minha vida mudou e teve um novo começo a partir do instante em que te vi.
Essas foram as palavras que convenceram a mulher a sair. Ela só não imaginou que se arrependeria amargamente.
x
Foi tudo muito rápido para que a transportadora pudesse agir. A maleta que o médico clandestino carregava foi puxada e ele forçou para mantê-la em sua posse, mas o outro tinha em seus domínios uma arma de fogo. Apontou para Shinra, alguém viu a cena e gritou. Celty disse para deixar de lado, não importando o que fosse, mas o moreno não lhe deu ouvidos. Antes que o ladrão fugisse, aproveitando-se da confusão, agarrou a pasta. O susto pelo gesto brusco do rapaz e devido às sirenes da polícia local que se aproximava fez com que a arma disparasse.Nesse instante, tudo parou.
Shinra caiu rapidamente, mais do que o corpo de Celty poderia responder aos reflexos, ordens ou adrenalina. Quando se ajoelhou para segurá-lo, o rapaz já tinha ido ao chão, o sangue se alastrando pelas roupas claras. No dado instante, era o homem o espetáculo que todos queriam ver, amontoando-se em um círculo com suas imperfeições, não a motoqueira sem cabeça. Ninguém se deu conta das suas sombras. Ninguém ouviu o grito surdo da dullahan.
- Ahahah... – O riso escapou fraco dos lábios vermelho-sangue. – Consegui recuperar... Seu presente.
Acordando do transe, se apressou em comunicar: não fale nada. Vou buscar ajuda. Mas não foi necessário, alguém já havia acionado o hospital, que enviou uma equipe de médicos legalizados. Eles abriam espaço na multidão, levando Shinra consigo. A mulher de negro os seguiu silenciosamente, como uma sombra à espreita da morte.
Foi desse modo que Celty chegou ali. Já não estava mais só, após ver a notícia veiculada às pressas na televisão, o homem mais forte de Ikebukuro estava ali. Nesses momentos, precisava ficar ao lado da amiga.
- Não se preocupe. – Quis fumar, mas voltou o maço para o bolso ao lembrar-se do local em que estava. –
Ele é forte. Já sobreviveu alguns socos meus.
Não respondeu, estava focada em outra coisa. Andava de um lado para o outro, nervosa. Era agradecida a Shizuo pelo apoio, mas não conseguia esquecer nem por um instante Kishitani Shinra. Ele, que a amava; ele, a quem amava.
Uniu as mãos e rezou. Logo ela, que costumava tomar vidas para si. “Por favor, Deus. Se você existe... Não o deixe morrer!”
Já não ligava mais caso não encontrasse sua cabeça. Naquela altura, Celty não era mais uma dullahan. Ela era simplesmente humana. E se Deus estivesse mesmo em todos os lugares, atenderia ao pedido daquela que aprendeu a ter um coração.
Notas finais do capítulo: Sim, o final em aberto é proposital. Espero que tenham gostado :3
Por: @yuugrantaine
Quase um publicitário. Ama rock, principalmente os antigos, e muita cultura nerd. Apaixonado por João Pessoa-PB. Fundador do Filosofia Anime.
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Mesmo eu não sendo fã de fic na verdade eu nem gosto de fic mas mesmo assim eu gostei dessa Fic, ela não tem paragrafos e mais paragrafos de enrolação e eu achei bastante interessante ver a Celty como uma mulher apaixonada
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