> Fanfic escrita por Gabi Doimo. Twitter: @Gabi_doimo CAP. 7
Postado por: Marcus Vinícius 2 de dez. de 2011

N.A.: Demorei um pouquinho né... Sorry. Mas tem explicação, tive que mandar o PC para formatação e isso demorou uma semana, e... Para completar o pen-drive onde estavam salva as minhas fic's meu irmão fez mágica com ele e sumiu! Que legal né? Quase matei meu irmão,então tive que escrever tudo de novo. E tem mais, eu ainda estou sem beta então, por favor, se tiver muitos erros, me desculpa, mesmo e me avisem para que eu possa corrigi-los. Obrigada.

Alguns esclarecimentos: Vou avisando que a cidade que aparece nesse capítulo é de criação minha e o nome, bom, pra quem curte filmes de terror vai se lembrar. Outra coisinha, alguns dos personagens novos também são frutos da minha imaginação e os demais pertencem a série Sobrenatural.
Então sem mais embolação e boa leitura!


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VII
Era para ser mais um domingo tedioso daqueles em que você senta em frente da televisão e não tem nada para assistir a não ser aqueles programas cujos apresentadores você não suporta ouvir a voz, se não fosse Castiel salvar o dia. Ele havia chamado todos para almoçar no shopping, Meg, Ruby e Sam. Depois de tanta insistência de Meg acabaram comendo em um restaurante japonês, que por sinal estava perfeito e agora eles caminhavam pelos corredores do local todos com uma casquinha de sorvete do McDonald's nas mãos.
As meninas andavam na frente, olhando as vitrines das lojas e fofocando e os homens atrás provavelmente discutindo algo sobre futebol, ambos acabaram descobrindo que torcem pelo mesmo time então é assunto que não acaba mais. Meg e Ruby acabaram parando em frente uma vitrine de sapatos e no meio da conversa surgiu o assunto do momento "O Vizinho". Algumas semanas se passaram depois do jantar e Meg e Cass sempre se encontravam por acaso nos corredores do prédio ou no estacionamento pela manhã, o que deixava o dia como um mar de rosas, Meg até foi conhecer o apartamento dele, mas foi uma visita rápida.
- Então, como é que vai terminar essa história? – Ruby perguntou para amiga que olhava distraída para um sapato na vitrine.

- Que história?
- Do vizinho sexy e com um belo par de olhos azuis! – Ruby direcionou o olhar para Cass que conversava com o Sam, ambos alheio à elas.
- Ah Ruby – Meg olhou na mesma direção que ela, na mesma hora Cass deu uma gargalhada fazendo as linhas de expressão brotar
nos cantos de seus olhos – Eu sinto que tá rolando um clima entre nós sabe, mas eu quero fazer isso com calma.
- E tem o problema com o Gabriel também – Ruby repreendeu a amiga. – Se você quer que dê certo com o Cass, vai ter que dar um ponto final nesta história.
No momento em que Meg confirmava o que a amiga estava dizendo ela sentiu uma vibração acompanhada de uma música vinda de dentro da sua bolsa. Pegando o celular ela viu que era a sua mãe e se lembrou que não havia falado com ela essa semana.
- Oi mãe... – Meg falou animada assim que colocou o aparelho junto ao ouvido e fez um gesto com a mão para a amiga e se afastou um pouco.
Alguns longos minutos depois Meg se juntou ao resto do pessoal que agora estavam sentados ao lado de uma fonte com enormes cascatas que decorava o shopping.
- Era a minha mãe. – Meg se sentou ao lado da amiga que estava postada ao lado do Sam, Cass na outra ponta.
- E como que está a Dona Lori? – Ruby queria saber notícias da mãe de sua amiga, havia conhecido ela em uma viagem que fizera um ano atrás visitando a terra natal de Meg.
- Está ótima, ela não vê a hora de te ver de novo – Meg estava animada, elas haviam combinado de irem à festa de bodas de prata de uma de suas tias juntas, que aconteceria no feriado de 7 de setembro, daqui uma semana, mas seu sorriso se desfez ao ver a cara de desapontamento da sua amiga. – O que foi dessa vez?
- Sabe o que é Meg, eu e o Sam vamos fazer aquela viajem e só conseguimos marcar pra essa data. – Ruby fez cara de desculpas, mas não adiantou muito, Meg ficou de pé e cruzou os braços parando ao lado de Cass.

- Ruby você sabe que eu não queria ir sozinha – Meg quase bateu o pé no chão dizendo isso como se fosse uma criança fazendo birra, Sam e Cass tentaram disfarçar uma risada mas Meg já os olhava de cara fechada – Sam essa não é uma boa hora pra você. – Ele parou na hora e ficou sem graça.
- Desculpa Meg, desculpa mesmo – Ruby colocou a mão no ombro da amiga – Mas nós estamos planejando essa viagem faz tempo, essa foi a única data que deu certo pra nos dois.
Meg finalmente encarou aquela com quem dividia apartamento se rendendo e deu um suspiro – Tudo bem – em seguida ela pousou os olhos em Cass sem querer, assim quem fez isso uma luz se acendeu na sua mente. Ela voltou a olhar para Ruby que depois de alguns segundos entendeu a intenção dela dando um sorriso e balançando a cabeça afirmativamente.
Cass ficou olhando meio sem entender o comportamento delas até que Meg sentou-se ao seu lado – Cass, o que você vai fazer no feriado de 7 de setembro?
E assim Castiel foi conhecer Ambrose, a cidade onde Meg nasceu e cresceu. Por sorte sua licença do serviço começava na quinta-feira dia 6, ele estava animadíssimo, precisava viajar só não sabia o destino e quando Meg lhe fez o convite é claro que aceitou.
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Estavam viajando no vermelhinho xodó da Meg, seria uma viajem longa, 4 horas, Cass queria revezar, mas ela disse que tudo bem então o policial acabou pegando no sono na metade do caminho, depois de uma pausa em um posto de gasolina e só acordou com os cutucões de Meg avisando que haviam chegado à cidade.
Ambrosia era uma cidade com pouco mais de quinze mil habitantes, bem tranqüila, muito diferente da agitação da capital e clima também, bem quente.
Enquanto Meg guiava o carro em direção a sua casa, muitas memórias vinham na sua cabeça, algumas boas e outras nem tanto que ela se esforçava o máximo para esquecer. Passaram pelo centro da cidade onde havia uma praça com uma igreja, esse tipo de cidade sempre tem praças.
Em poucos minutos estavam parando na frente da Casa da Meg onde os pais dela já esperavam na varanda.
- Meg, que saudades filha – A Dona Lori apertava sua filha bem forte contra o corpo enquanto o pai dela, George, esperava a sua vez de abraçar a filha.
- Oi mãe – disse Meg sufocada com o abraço forte de sua mãe – Também estava com saudades... Pai – George tomou a filha nos braços e deu-lhe um beijo na testa.
- Como você está minha filha? – ele disse assim que terminou de abraçá-la.
- Estou bem Pai – Com um sorriso no rosto de felicidade Meg quase se esqueceu de Cass que se aproximou após tirar as malas do bagageiro do carro, apenas observando tudo, sem querer atrapalhar o momento, esperando que ela o apresentasse. – Ah, quase me esqueci... Esse é Castiel, o amigo de quem eu falei.
Castiel se aproximou, ele havia reparado que a Dona Lori era uma bela mulher, morena e esbelta no auge dos seus 50 anos, mas que o tempo foi gentil. Já George era um homem alto de cabelos grisalhos e ainda forte devido aos anos servidos na polícia, impunha respeito, Cass teve um pouco de medo dele no começo.
- Seja bem vindo a nossa casa – A mãe de Meg se aproximou dele e depositou um suave beijo em seu rosto e se afastou – espero que sua estadia aqui seja confortável.
- Então você é um Federal? – O pai de Meg apertou a mão de Cass com um sorriso no rosto.
- Isso mesmo – O moreno respondeu educadamente.
- Então, seja bem vindo e vamos entrando. – Com essas palavras de George que já pegava as malas de Meg todos entraram para o interior da casa.

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- Então, o que tem de bom para se fazer em Ambrose? – Perguntava Cass sentado no balcão da cozinha enquanto Meg tirava uma jarra de suco da geladeira. Eles já haviam arrumado suas coisas nos quartos.
Cass ficou no quarto de hospedes, de frente ao de Meg, a casa não era grande demais, mas era bem organizada e decorada, na varanda tinha um jardim muito bem cuidado pela própria Dona Lori e nos fundos é claro que não podia deixar de ter uma churrasqueira.
- Hoje é sexta-feira... – Ela parou de falar enquanto colocava o suco dentro dos copos no balcão – Com certeza nós vamos ao Bacana.
Mais Tarde...
A noite chegou e eles já estavam em frente ao Bacana, o bar mais badalado da cidade, mas também o único e estava lotado de gente, até do lado de fora. Pessoas se apinhavam na frente do lugar com bebidas nas mãos, rindo e conversando, não tinha nem como passar de carro pela rua, por isso Meg estacionou o carro em uma vaga na rua de trás do bar.
Meg e Cass andavam no meio da multidão em direção da entrada quando ela ouviu alguém gritando seu nome.
- MEG, não acredito... – a voz era de uma bela mulher negra com um corpo de dar inveja, os cabelos encaracolados com leves mechas cor de mel e os olhos de tom esverdeado, ela veio em direção de Meg com os braços abertos para o abraço – Por que não disse que vinha.
- Sara – Meg também gritou e abriu um grande sorriso quando viu quem era e recebendo o abraço de sua melhor amiga desde a infância – Eu quis fazer surpresa.
- E conseguiu. Como você esta? – Ao perguntar isso Sara notou a presença de Cass que deu um sorriso meio tímido. – E quem é seu amigo?
- Eu estou bem – Meg pegou Cass pelos braços – Esse aqui é o Castiel meu amigo, ele é meu vizinho de apartamento.
- Oi, tudo bem? – O policial se aproximou pra cumprimentar Sara com um beijo no rosto.
- Bem e você? – A bela morena foi super gentil. – O que esta achando do interior?
- Estou bem – Cass deu uma olhada ao redor, as pessoas super animadas e descontraídas – Eu estou adorando.
- Você vai entrar agora? – Meg perguntou a Sara.

- Claro que sim o Ash está lá dentro, ele já pegou uma mesa – Sara e Meg não continha um sorriso de felicidade por estarem se encontrando. – Ele nem vai acreditar quando vir você, vamos.
Dito isso eles entraram no bar, o lugar tinha dois ambientes um coberto e outro ao ar livre onde tinha um palco que teria alguma banda tocando, pois os instrumentos estavam todos montados. Assim que se aproximaram da mesa que por sorte era na parte de fora, Ash virou o rosto na direção deles e abriu um super sorriso de felicidade e surpresa ao ver quem estava junto de Sara.
- Não acredito no que eu estou vendo – ele se levantou da mesa também com os braços abertos – MEG!
Ao dar uma boa olhada em Ash enquanto ele abraçava Meg, primeiramente Cass achou que ele fosse algum tipo de louco, ele tinha um estilo bem excêntrico de ser, sem contar o corte de cabelo. Mas depois que todos já estavam sentados na mesa bebendo, jogando conversa fora e a banda já tocava no palco Cass percebeu que a excentricidade era somente por fora, Ash era uma pessoa boa. Ele contou boa parte das peripécias que ele, Sara e Meg faziam quando adolescentes, Meg queria matar ele por contar mas Cass estava se divertindo muito e sempre pedia mais.
- Meg Masters, é você? – No meio do som das risadas e da música Meg ouviu uma voz de mulher chamar seu nome, voz essa que ela não gostaria de ouvir nunca mais. Ao se virar pra ver quem a chamava, seus temores se concretizaram.
- Jo Harvelle – Meg disse num sorriso falso ao ver sua velha amiga traidora, a ladra de namorados, uma linda e loira com suas madeixas douradas caindo pelos ombros e sua pele branca e perfeita, ela veio direto para lhe dar um abraço fazendo Meg se levantar da mesa.
- Como você está? – Jo disse no meio do abraço enquanto Meg olhava por trás do abraço para Sara, que só movimentou os lábios 'ela continua a mesma falsa'.
- Estou bem e você Jo?
- Ótima – ela tinha aquele sorriso infernal no rosto – Por acaso eu posso me sentar com vocês? Sabe como é, hoje está lotado.
- Fica a vontade – Ash respondeu meio sem animo, mas sendo educado e Sara revirou os olhos sem que ela percebesse.
Assim que Jo pegava uma cadeira e colocava ao lado de Cass ela percebeu sua presença.
- Ahhh Jo – Meg coçou a cabeça e tratou de fazer as apresentações – Esse é meu amigo que eu trouxe da capital, Castiel essa é a Jo.
Castiel sentiu o clima estranho quando essa tal de Jo chegou, sem entender o porquê, mas não deixou de cumprimentá-la. Meg assistiu a cena toda com vontade de dar um tiro com sua .40 no meio da cara da loira enquanto ela tentava jogar seu veneno em Cass. Jo sempre disse que era inocente na historia, mas a verdade era que ela sempre foi assim, só fingia ser a coitadinha pra ninguém deixar ela sozinha, apesar de tudo ela era uma pessoa insegura.
- Eu preciso ir ao banheiro. – A policial não agüentava mais a voz dela e precisava realmente ir ao banheiro.
Depois de alguns minutos em pé dentro do cubículo do banheiro Meg saiu de lá parando em frente a pia e olhou para o grande espelho na parede vendo sua imagem por alguns segundos se sentindo melhor e decidiu sair.

Enquanto voltava para a mesa distraída ela esbarrou em alguém sem querer – Desculpa – ela disse antes de se virar pra ver em quem havia trombado e quando ela colocou os olhos na pessoa, ou, melhor dizendo no homem, sentiu suas pernas falharem e o ar se prender em seus pulmões.
Bem ali parado na sua frente, estava aquele com quem ela passou boa parte do colegial juntos. Ele calçava seus coturnos pretos por dentro da calça jeans azul escura e também vestia uma camiseta cinza. No rosto aquele sorriso de lado sacana moldado por aquele maxilar bem marcado que parecia ter sido esculpido em mármore e aqueles olhos de um cinza azulado hipnotizantes, os cabelos negros lisos um pouco bagunçados em contraste com sua pele branca.
- Olha quem o vento trouxe de volta – Ele tomou um gole de cerveja que segurava nas mãos – Não vai me dar um abraço.
- Oi Dalton – Meg abraçou o rapaz que aproveitou para sentir o cheiro dos cabelos dela – Tudo bem com você? Meg tentou ser educada, não queria dar o prazer de mostrar pra ele que ainda sentia raiva dele por que ela sabia que isso aumentaria o ego dele.
- Estou melhor agora – Ele deu outro sorriso sacana daqueles, Meg ficava imaginando como não tinha percebido na época o tipo dele.
- Eu tenho que ir agora Dalton – Ela fez o movimento para sair mas sentiu uma mão forte no seu braço impedindo-a de ir.
- Espera – Dalton ainda segurava o braço de Meg se aproximando bem dela – Vamos conversar, eu estou morrendo de saudades, sabia?
Aquilo era demais pra ela, a noite já tinha durado muito e mesmo com toda a cerveja do mundo ela não agüentava mais tinha que ir embora. Soltou-se das mãos dele – Você continua o mesmo idiota de sempre, não é Dalton – ela foi se afastando – Continua o mesmo cafajeste, não muda nunca. – dito isso ela foi embora e deixou-o sozinho.
- Galera eu vou indo nessa – Meg disse assim que chegou na mesa, fazendo todos olharem para ela com ar de surpresa, em seguida pegou sua bolsa – Cass se quiser pode ficar, aproveita o resto da noite, o Ash te leva embora depois.
- Pode ficar sossegada Meg que eu cuido bem dele – Ash apenas confirmou tentando descontrair.
Sara se levantou indo em direção da amiga que já se encaminhava para a saída do local.
- O que aconteceu Meg? – Ela falou num tom mais baixo, sabia que coisa boa não era e quando olhou pra perto do banheiro viu Dalton e tirou suas próprias conclusões. – Agora entendi.
- Tão cedo? – Jo se virou na cadeira em direção onde as duas estavam de pé – A noite nem começou direito. Ela terminou a frase com mais de seus sorrisos falsos.
- Também estou cansada da viagem – Meg responde pra ela e depois se virou para Sara – Amanhã eu te ligo.
Saiu o mais rápido possível sem nem olhar para trás e nem percebeu que Castiel estava chamando por ela, sua voz tinha sido abafada por mais uma música que a banda começava a tocar.
Fim do capítulo 7

Continua...

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N.A.: Nossa quanta coisa não é? O que será que aconteceu na vida de Meg? Você saberá nos próximos capítulos eu garanto. Pra quem ficou curioso(a) quando eu escrevi o Dalton eu imaginei o ator Ian Somerhalder, o vampiro Damon de The Vampires Diaries só pra vocês saberem ^.^

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